Aleitamento materno
Nos últimos 35 anos ouve-se muito falar sobre aleitamento materno exclusivo pois nessa data por iniciativa da organização mundial da saúde surgem campanhas para esse fim. Apesar de todo empenho dos profissionais, o Brasil ainda deixa a desejar quanto a quantidade de mães que se dispõe a amamentar seu filho até no mínimo 6 meses de vida. Profissionais de enfermagem com a devida formação dos dias atuais encontram-se preparados para realizar as devidas orientações a essas mães e familiares dos recém nascidos, dúvidas não faltam, portanto, o que é indispensável a esses profissionais é conhecimento sobre o assunto, tais como a importância do aleitamento materno exclusivo, não desconsiderando o fator cultural da sociedade que se aplica.
LUNA CAMERON (1989), descrevendo a teoria de LEININGER, afirma que "a Enfermagem é essencialmente uma profissão de cuidados transculturais, a única que se centra na promoção do cuidado humano para pessoas de uma maneira significativa, congruente, respeitando os valores culturais e estilo de vida". Amamentar, ao primeiro olhar, parece-nos algo extraordinariamente instintivo, fácil e natural. Entretanto, sabemos que o desmame precoce decorre de várias causas, entre elas podemos destacar:
• Ausência de um modelo a seguir, tais como: exemplo de mãe ou familiares que amamentaram; desconhecimento sobre o aleitamento materno; orientações errôneas; falta de apoio de outras mulheres;
• Excesso de tarefas no lar; outros filhos para cuidar; trabalho autônomo; pressão da vida moderna;
• Autoconfiança em baixa (desempenho materno confiando mais na mamadeira do que no próprio leite); orientações diferenciadas durante o ciclo gravídico-puerperal de profissionais de saúde e da comunidade.
Diante desses obstáculos que existem é importante deixar claro a essas mães e familiares as vantagens do leite materno. “O leite materno é o