Logistica farmaceutica
A distribuição de produtos farmacêuticos vem se tornando cada vez mais complexa e especializada. O medicamento ou o produto para a saúde possui uma longa trajetória a percorrer desde que é produzido até chegar à população, e o papel da logística neste sentido é imprescindível. A empresa que adota a logística em sua postura organizacional administra melhor os custos de matérias-primas, produtos, transportes, produção, estoques e prazos de entrega.
A logística possibilita atuação sistêmica, desde a previsão de entrada de matéria-prima até a entrega dos produtos ao consumidor final, fazendo com que estes cheguem a diversas regiões, por meio de interação das indústrias com diferentes perfis de empresas distribuidoras e com o varejo desde as mais próximas às mais distantes localidades.
No final da década de 1990, com a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), estabeleceram-se normas sanitárias específicas para a armazenagem e o transporte de medicamentos e de insumos farmacêuticos. O farmacêutico passou a ser o profissional responsável e qualificado para acompanhar todo o processo de armazenagem e de distribuição de medicamentos.
O conceito de logística, segundo a Associação Brasileira de Logística (ASLOG), é o processo de planejar, de implementar e de controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e a armazenagem de matéria-prima, de estoque durante a produção e produtos acabados, desde do ponto de origem até o consumidor final, visando atender os requisitos do cliente. A precariedade da infra-estrutura logística brasileira, que não acompanha o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e o desenvolvimento do País, portos congestionados, estradas defasadas, ferrovias limitadas e hidrovias pouco exploradas são exemplos das dificuldades vividas no dia-a-dia daqueles cuja missão é produzir e transportar bens e mercadorias até os centros consumidores. Em consequência disto, observa-se uma busca cada vez maior por