Logistica empresarial: aspectos teóricos e aplicação prática
O advento do comércio globalizado, em que a eficiência no fluxo de produtos e serviços promove vantagens competitivas, fez da Logística uma ferramenta relevante e de participação expressiva nos custos, logo nos lucros, de uma empresa. Na firma individual, por exemplo, as atividades logísticas absorvem uma porção significativa de custos, que são, em média, 22,5% das vendas (BALLOU, Ronald H., 1993).
O surgimento da Logística confunde-se com o início da disseminação de seus conhecimentos nos tempos atuais. No momento em que ocorreu a evolução socioeconômica, em um passado distante, as atividades logísticas entraram em ação, mesmo que indistintamente. Segundo Fleury et. al. (2000), desde que o homem abandonou a economia extrativista e deu início ao sistema de produção organizado, trocando excedentes com outros produtores, surgiram três das mais importantes funções logísticas: estoque, armazenagem e transporte.
No entanto, observando-se o que foi mencionado sobre o seu surgimento, tal especialidade não consiste apenas em transporte, estoque e armazenagem. Aliás, existe uma grande dificuldade em conceituá-la, pois ela vai além das três funções principais citadas.
Abordando uma explicação genérica, a Logística “... trata do alojamento, equipamento e transporte de tropas, produção, distribuição, manutenção e transporte de material e de outras atividades não combatentes relacionadas” (Dicionário Michaelis de língua portuguesa). Todavia, este conceito trata apenas de seu enfoque militar — que, inclusive, é um segmento explorador dos conhecimentos logísticos, tanto no passado como no presente —, omitindo outros recursos relevantes que esta especialidade oferece em suas respectivas atuações científicas.
Para tanto, diversos autores redigiram, durante o tempo, definições sobre Logística segundo suas convicções sobre a forma ideal de atingir a plenitude teórica e prática do assunto. E, na tentativa de atingir tal meta, todos coincidiram com a perspectiva