logica
Diante da importância porém deficiência da abordagem reducionista para pesquisas em grandes escalas, alguns autores buscaram tentativas para resolver essas questões, tendo inicio em 1989 com os ecólogos norte-americanos James H. Brown e Brian A. Maurer que desenvolveram um programa de pesquisa chamado de microecologia para estudar as características de grandes grupos taxinômicos distribuídos em extensas áreas. Sendo que o primeiro livro foi publicado em 1995, o que desencadeou um crescimento da literatura cientifica do tema, que integra diversos programas de pesquisa e teorias ‘clássicas’ em ecologia das quais a mais famosa é a teoria do equilíbrio em biogeografia de ilhas
O programa de pesquisa em macroecologia integra teorias e métodos da ecologia, sistemática, fisiologia comparada, paleobiologia, biogeografia e biologia evolutiva, ele parece atender melhor às demandas relacionadas com crise ambiental e perda de biodiversidade. Mas se os requisitos da experimentação tradicional são relaxados, é possível pensar em estudos macroecológicos que utilizam ‘experimentos naturais’ e ‘experimentos na natureza’ A comparação entre abordagens de experimentação tradicional e experimentos naturais revela vantagens e desvantagens das duas abordagens. Os experimentos tradicionais cumprem os requisitos necessários para a posterior aplicação das análises ensinadas nos cursos básicos de estatística. As questões de escala são os principais problemas associados à experimentação tradicional.
Em geral é difícil transpor os resultados obtidos em pequena escala espacial para a escala real de interesse. Por outro lado, os experimentos naturais e os experimentos na natureza, têm a vantagem de ser realizados na própria escala espacial de interesse. Em resumo, as duas abordagens se complementam.
O PROGRAMA DE PESQUISA EM MACROECOLOGIA
A macroecologia não leva em consideração o individuo, mas sim as propriedades