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A expressão rede de transportes designa o conjunto de todas as vias de transporte de pessoas e de mercadorias que se interligam com uma determinada densidade numa determinada região e inclui as estradas, os caminhos de ferro, as vias fluviais navegáveis, os oleodutos, os gasodutos, entre outros. A densidade e qualidade das redes de transportes é muitas vezes utilizada como um indicador do grau de desenvolvimento económico da região em que se localizam.
O presente trabalho tem como objetivo mostrar opções de projeto para uma rede de transportes. Vamos abordar quatro diferentes tipos de opções que são elas: Cross Docking; Transit Point; Merge in Transit e Milk Run.
CROSS DOCKING
Normalmente a rotina num centro de distribuição é descarregamento-armazenamento-retirada-carregamento. Sabe-se que estes processos não são produtivos, ou seja, não agregam valor ao produto, agrega penas custa à operação. Uma das maneiras de se evitar estas fases é o cross docking, em que matérias são descarregados e direcionados para demais veículos de transporte, sem precisar ser estocado. O controle de recebimento e expedição deve ser muito mais preciso, uma vez que a necessidade diária deve ser muito calculada adequadamente, assim como a confiabilidade de chegada e partida dos veículos. A Figura 1 representa de maneira sucinta uma operação de cross docking.
Figura 1: Modelo de Cross Docking
Vale lembrar que tão importante quanto gerenciar o fluxo físico é gerenciar o fluxo de informações, que deve ser feito de forma contínua. Para uma operação ser classificada como cross docking, o produto não pode permanecer mais que 72 horas parado no centro de distribuição.
No cross docking caminhões completos chegam de múltiplos fornecedores e então se inicia um processo de separação de pedidos, com a movimentação de cargas da área de recebimento para a área de expedição. Sistemas mais modernos utilizam leitores de códigos de barras que conseguem identificar a origem e o