Lições de Oscar Niemeyer para a área de RH
Por Alcides Ferri para o RH.com.br
Oscar Niemeyer morreu longevo, prestes a completar 105 anos. Seu trabalho o tornou no arquiteto de maior destaque no Brasil e um dos maiores do mundo. Ele tinha a mania de transformar concreto em obra de arte. Incorporou uma preocupação artística à construção civil. Sua arquitetura abolia os ângulos retos em benefício de curvas livres. Dentre as inúmeras obras, se destaca a cidade de Brasília (capital do Brasil).
Niemeyer, junto com Lúcio Costa, integrou à vegetação do cerrado uma das preciosidades da arquitetura mundial e deu a capital uma identidade escultural. Com uma visão própria, o excepcional arquiteto proporcionou harmonia ao complexo arquitetônico de Brasília - ainda que parte dos políticos que lá atuam, comumente rompe com tal disposição.
Niemeyer foi pioneiro na exploração das possibilidades construtivas, evitava as soluções usuais e buscava alternativas ousadas para os seus projetos, assim abriu caminho para a evolução da arquitetura brasileira. Ele "pensou fora da caixa" no sentido de que sua habilidade e sua competência foram marcadas pelo abuso de curvas em detrimento das linhas e ângulos retos. Dizia ele: "Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo".
A expressão "pensar fora da caixa" por si só nos remete a ideia de ser criativo, de ir além, de pensar diferente, de romper com o habitual e buscar novas possibilidades.
A busca por profissionais capazes de "pensar fora da caixa" tem se tornado um requisito necessário para as organizações. "Pensar fora da caixa" é exercer a criatividade, esta é e será uma das competências mais valorizadas pelas empresas na hora de contratar profissionais.
Segundo Dewit Jones, fotógrafo da