lixo
Muitas dessas grandes cidades brasileiras estão com seus aterros esgotados. E implementar outros é muito difícil, afinal exige um terreno grande, que não seja muito longe e que não tenha vizinhos. Além disso, é necessário que neste local o lençol freático seja muito profundo.
Mais de 20% dos aterros paulistas, cerca de 40 são irregulares. Neles o lixo depositado fica à céu aberto prejudicando a saúde e o convívio das pessoas que moram ao seu redor.
Segundo um levantamento do IBGE, 60% das 230 mil toneladas de resíduos domiciliares e comerciais recolhidas a cada dia no país são encaminhadas para esses lixões irregulares. Já 40% deste total chega aos aterros oficiais, muito embora, entre estes, somente 11% funcionam de forma adequada.
A situação só não é ainda pior, pois os catadores de lixo, de todo o país, encaminham para as empresas de reciclagem cerca de 90% das latas de alumínio de bebidas descartadas, 30% do papel e papelão, 45% do vidro e 16% do plástico. Sem os catadores, o lixo encaminhado para os aterros aumentaria em 39%.
Não é só no Brasil, que os lixões são um problema. Por toda a América Latina, eles se espalham causando doenças e poluição. Na Itália, o sul do país enfrenta graves situações provocadas pelos aterros irregulares e pelo controle da máfia sobre a coleta de resíduos. O mesmo acontece na Espanha e França, que sofre com as ações das máfia.
A forma mais eficaz de se reutilizar os resíduo descartados na natureza é por meio da coleta seletiva, que ainda atua de maneira tímida no Brasil. Países da Europa, como, por exemplo, Alemanha e Suécia, e, na Ásia, como o Japão, já avançaram muito nesse setor. Residências e empresas são