Lixo nas ruas de lages
29/10/2009
Lixo não dá em árvores
A Prefeitura de Lages, ao longo do tempo, tem desenvolvido inúmeras campanhas de conscientização relacionadas à destinação correta do lixo domiciliar para que se facilite a coleta deste lixo. Mesmo assim, parece que ainda tem gente que não assimilou as mensagens de cunho preservacionistas e ecológicas que visam objetivamente manter as áreas urbanas livres de entulhos e lixo de qualquer natureza.
Uma dessas campanhas, lançadas pela Prefeitura e ainda em pleno desenvolvimento é a “Carahá de Cara Nova”, através da qual foram afixadas inúmeras placas às margens do rio. Placas que advertem os cidadãos para a necessidade de não se descartar o lixo em lugares impróprios.
Pois a menos de 50 metros de uma dessas placas, sacos plásticos cheios de lixo foram dependurados em uma árvore à margem do rio. Esta ação só demonstra o egoísmo de quem a praticou: descartar o lixo doméstico na rua, deixando o problema para os outros resolverem
O período eleitoral não vai influenciar no prazo para que sejam entregues os planos municipais de destinação de resíduos sólidos. Ele permanece o mesmo: 2 de agosto, conforme estabelece a lei Lei nº 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que precisa ser seguido por mais de 5 mil cidades.
O Ministério do Meio Ambiente já informou que não vai ter prorrogação do prazo e os municípios que não apresentarem seus planos ficarão sem receber os recursos federais. O PAC 2 tem a previsão de destinar cerca de R$1,5 bilhão somente para o tratamento de resíduos.
A Lei que determina a criação dos Planos Municipais de Resíduos Sólidos também estabelece que os lixões sejam transformados em aterros sanitários, além da coleta seletiva, reaproveitamento, reciclagem entre outros.
Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos a proteção ao meio ambiente é aliada a geração de emprego e renda, além da produção de energia a partir dos resíduos