Lixo extraordinario
O brasileiro produz cerca 0,8kg de ‘’lixo’’ por dia. Número esse que poderia ser reduzido 30% caso a reciclagem fosse realizado de maneira correta, no entanto o Brasil recicla apenas 20% do disponível para tal processo. Em contra partida, países como o Japão possuí um fantástico sistema de separação de lixo. Com todas as regras impostas pelo governo, cada um é obrigado a cuidar e separar seu lixo, contribuindo para um país limpo.
O artista plástico, Vik Muniz, produziu recentemente um documentário chamado: ‘’Lixo extraordinário’’, no qual reproduziu a dramática situação do maior aterro sanitário do mundo, localizado no Jardim Gramacho, em São Paulo. Uma verdadeira transformação de lixo em arte. Toneladas de lixo são despejados por dia, garantindo o sustento de milhares de pessoas que, porém, se arriscam, na procura de materiais recicláveis. O filme mostra o descaso da maioria da população: mistura lixo doméstico, urbano, eletrônico e até mesmo hospitalar. Todos têm o mesmo destino.
Um dos exemplos pioneiros do problema do lixo está relacionado às discutidas sacolas plásticas. Ambientalistas julgam incorreto o seu uso, promovendo campanhas a favor da utilização de ‘’ecobags’’, que podem ser reutilizadas. Mas porque não reutilizar as de plásticos? Um estudo do governo britânico mostrou que sacolas de papel são mais poluentes durante a fabricação. E vale lembrar que essas sacolas não são distribuídas nos supermercados, logo, o dinheiro sairá do bolso do consumidor final. Lucro, capitalismo.
É utópico propor que a sociedade pare de produzir lixo. Porém devemos aliar consumo à sustentabilidade. Garrafas pet podem se transformar em uma poltrona, latinhas de