1. Introdução Vivemos em uma época em que a tecnologia facilita as atividades diárias nos proporcionando melhor qualidade de vida. A informação esta em constante fluxo sendo gerada e imediatamente transmitida através de equipamentos cada vez mais modernos. A comunicação transbordou a barreira antigamente estabelecida. Hoje em dia, é feita cada vez mais por mensagens eletrônicas, quando formais, através de e-mail, ou ainda, por redes sociais ou aplicativos que possibilitam contato imediato entre dispositivos que se encontram em regiões e até países diferentes. A agilidade na execução de tarefas diárias é oferecida através de inúmeros aplicativos de diversos gêneros encontrados em computadores e celulares. A fixação do homem pela lei da oferta e da demanda, pelo consumo elevado, pela agressiva competitividade capitalista, pela facilidade gerada em realizações de compras com o cartão de crédito e o ritmo cada vez mais rápido de crescente inovações tecnológicas dos equipamentos eletrônicos, geram os resíduos ou também chamados, lixos eletrônicos que terminam em sucatas em uma velocidade cada vez maior. Segundo relatórios da ONU, 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são produzidas por ano no mundo, e o Brasil é um dos maiores produtores. Por ano, segundo o jornal O Estado de São Paulo, o Brasil abandona cerca de 96,8 mil toneladas de computadores e cada pessoa gera aproximadamente 0,5 quilo de lixo eletrônico. A sucata eletrônica é um problema grave, pois seus danos são um agravante ao meio ambiente e à saúde do homem. Os danos são causados através do manejo inadequado desse lixo que contém diversas substâncias toxicas e muitas vezes são descartados em lixões ao céu aberto ou ainda amontoados em locais sem o devido tratamento. Se em contato com o solo, a sucata digital a través da chuva vai entrar em contato com os lençóis freáticos e com isso prejudicando a saúde da água que consumimos e em contato com a pele, vão se acumulando e com o tempo