Lixo eletronico
A
reciclagem consiste em separar os materiais que compõem um objeto e prepará-los para serem usados novamente como matéria-prima dentro do processo industrial. Nem sempre a reciclagem se destina à reinserção dentro do mesmo ciclo produtivo: um computador reciclado pode gerar materiais que vão ser utilizados em outras indústrias.
O crescente volume de lixo tecnológico ou e-lixos como aparelhos celulares, pilhas, baterias, lâmpadas e computadores descartados vem movimentando um novo negócio, chamado de reciclagem de lixo tecnológico, evitando assim o descarte inadequado deste lixo que pode causar sérios problemas de saúde e degradar o meio ambiente.
O custo médio para reciclagem de produtos eletrônicos é de R$ 250 por tonelada. O item mais caro é o cinescópio, tubo destinado à reprodução de televisores antigos; dependendo do monitor, o preço varia de R$ 300 a R$ 500. O mais barato é o monitor tradicional CRT, com 14 e 15 polegadas, que fica em R$ 250. Desta forma, a evolução do processo produtivo não somente barateia o eletrônico, mas também o reuso ou reciclagem do material. O desafio da tecnologia é esse, usar o menor número de materiais e conseguir ter um desempenho tão bom quanto.
O Brasil produz 2,6Kg de lixo eletrônico por habitante, o equivalente a menos de 1% da produção mundial de resíduos do mundo, porém, a indústria eletrônica continua em expansão. Até 2012 espera-se que o número de computadores existentes no país dobre e chegue a 100 milhões de unidades. Deste total, 40% se encontram na forma de eletrodomésticos.
Aqui no Brasil são fabricados por ano 10 milhões de computadores, e quase nada está sendo reciclado. Apenas de celulares e as baterias que são fabricadas através de componentes tóxicos, são 150 milhões. Entrarão no mercado anualmente mais 80 milhões de celulares, mas somente 2% serão descartados de forma correta. Os outros 98% serão simplesmente guardados em casa ou despejados no lixo comum, criando ainda