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Hazel é uma jovem de 16 anos que sofre de câncer na tireóide e, graças a uma droga nova, está estabilizada. Sua mãe insiste que a filha vá a uma reunião de um grupo de apoio de jovens com câncer. Lá ela conhece Augustus – ou Gus, um jovem jogador de basquete que perdeu uma perna para o osteosarcoma. Hazel é contagiada por Augustus, que vê o mundo e as coisas ao redor dela de maneira super otimista.
Lançado em 2012, a jornada de Hazel em seu primeiro relacionamento foi um sucesso enorme. Hollywood não podia ficar de fora e esse mês foi lançado a adaptação para os cinemas, estrelando Shailene Woodley, como a protagonista Hazel e Ansel Elgort, como Augustus.
A Luiza e a Beatriz assistiram o filme e deixam suas impressões:
A culpa é das estrelas – Luiza Vilela
E eis que finalmente estreou! Vou confessar que levei mais tempo do que deveria pra ler o A culpa é das estrelas; não porque eu tenha algum tipo de preconceito com ficção young adult (ficção para jovens adultos, em tradução livre), mas porque sabia que era sobre adolescentes com câncer e isso me soava apelativo em vários níveis. Eu também não tinha lido nada do John Green, e às vezes o hype me incomoda. Mas aí minha chefe foi passar uns dias em NY e chegou no escritório com o livro no original, e eu não resisti. Faço um esforço pra ler literatura contemporânea no original, já que trabalho com isso, e acho que principalmente quando se trata de young adult, as nossas editoras ainda precisam avançar um bocado na questão da tradução. Fica sempre tudo muito empoado ou muito infantilizado, quase nunca no ponto. Enfim. Catei o livro, fui pra casa e pã: me apaixonei. Não é um livro sobre crianças com câncer, é um livro sobre primeiro amor, sobre as durezas da adolescência. E sim, há pessoas