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A violência está presente nos mais diversos ambientes, isso porque o tem homem uma agressividade inata e a violência que é nada mais que sua agressividade negativa, atinge o público ou privado, acometendo a todos direta ou indiretamente, crianças e idosos, homens e mulheres. A violência é presente e é preciso haver mais do que o reconhecimento que o problema existe, é preciso que se busque soluções práticas e efetivas para resolução de conflitos e que assim possa se amaparar todos os níveis atingindos por esse mal. Os tipos de violência são variados e a gravidade e as penas dirigidas a elas também o são. A fome, a miséria, a má assistência das políticas públicas, a impunidade, a corrupção, fragilidade do sistema e outros fatores, são fontes que estimulam a violência mas ainda assim não a explicam por inteiro.
Diante deste cenário em que o mal reside dentro do ser humano, existe um conflito nada novo no qual se encontra a violência doméstica e/ou violência de gênero, tema que desperta interesse e necessidade de debate. Há uma estimativa que uma em cada quatro mulheres já foi violentada ou agredida por seu parceiro por pelo menos uma vez na vida, vale salientar que a violência doméstica não é tão somente caracterizada pela agressão física, psicologica e patrionomial do seu parceiro ou conjugue pois todo e qualquer individuo que faça parte do convívio doméstico mesmo que não exista relação parental poderá ser incluído como agressor. Similar a violência em seu âmbito mais geral, não existe na especificidade da violência doméstica e/ou de gênero somente uma causa, vários fatores influenciam constatando que independe de raça, cor, religião, sexo, profissão, capacidades físicas, mentais, sociais e personlidade e significando que todos estão sucétivieis a cometerem violência ou serem acometidos por ela em qualquer período de sua vida.
Podemos ressaltar que ainda segundo Bastos, (2006, p.3). “A violência de gênero é,