livro3
PLATÃO. A República. ED: MARTIM CLARET, SP. 2000
LIVRO III
TEMA: “Sócrates A propósito dos deuses, temos aqui aquilo que, em minha opinião, devem ouvir desde crianças, e aquilo que não devem, aqueles que haverão de honrar as divindades e os pais, e que haverão de ter em grande conta a amizade entre as pessoas”(p.74).
OBJETIVO: “Sócrates Conseqüentemente, precisamos ser vigilantes também a respeito daqueles que contam essas histórias e pedirlhes que não lancem calúnias contra o Hades, mas sim que o elogiem, pois suas histórias não são verdadeiras nem úteis àqueles que irão combater”(p.74)
“Sócrates Portanto, devemos expurgar, iniciando com estes versos, todas as asserções deste tipo”(p.74).
“Antes queria ser servo da gleba, em casa de um homem pobre, que ndo tivesse recursos, do que ser agora rei de quantos mortos pereceram...”(p.74). HIPÓTESES: “[...] Se os nossos jovens tomassem a sério tais palavras, e não rissem delas, como indignas dos seres a quem dizem respeito, dificilmente alguns deles, sendo simples homens, se julgariam indignos de assim proceder e censurariam a si próprios se lhes acontecesse também dizer ou fazer algo semelhante; mas, ao menor infortúnio, se abandonariam, sem a mínima vergonha, a queixas e lamentações”(p.78).
“Sácrates — Portanto, não poderemos admitir as palavras de Homem a respeito dos deuses: Um riso inextinguível se ergueu entre os deuses bemaventurados, ao verem 1Hefesto afadigarse pelo palacio fora”(p.78)
“Para a grande massa ,os ponyos cardeais da temperança não são obedecer aos chefes ,a ser senhor de si,relativamente aos prazeres da bebida,de afrodite e da comida ?”(p.79).
CONCLUSÃO: “Palavras iguais a estas e outras do mesmo tipo, pediremos licença a Homero e aos demais poetas para que não se ofendam se as eliminarmos. Não que a maioria não as considere poéticas e suaves, porém, quanto mais poéticas, menos devem chegar aos ouvidos de crianças e de