livro
Mentira.
Desde a minha infância sou assim, amava desenhar o que eu seria, castelos fantásticos e criaturas, mundos surreais, coisa de criança. Quando somos pequenos, nosso subconsciente tende a nos pregar peças (coisa que ainda acontece comigo nos dias atuais), ou melhor dizendo, sabemos o que nos prega tais peças, mas somos sempre as crianças com uma imaginação fértil.
Quem nunca teve um amigo imaginário, aquela figura que serve de apoio nos seus momentos de solidão, tomando a forma das coisas mais loucas possíveis hora parece um unicórnio, um príncipe, uma fada, um gnomo, um elfo outrora...um...um...elefante cor de rosa com quatro rodas e uma turbina acoplada as costas e uma metralhadora saindo do lugar que deveria haver uma tromba ¿!
Ok, esse foi sempre o amigo imaginário que eu sempre quis, mas não, ele não existe...pelo menos ainda não me deparei com ele neste plano.
E me diga uma coisa, onde você acha que foi parar o seu par de meia, a tarrachinha do seu brinco, sua palheta do violão¿ Eles não foram abduzidos para outra dimensão, estão ai no mesmo lugar em que foram deixados, mas em outro plano. Eles adoram fazer isso.
Nossa, como pude me esquecer disso, tenho ate um calafrio só de me lembrar, me diga como é possível um dedinho se encontrar tantas vezes com um móvel, quina da parede ¿ a maioria de nós não percebe, mas nosso pé é colocado exatamente no caminho por eles.
Sabe aquela sensação de estar sendo observado por algo ou alguém que temos de vez em quando ¿ ela é uma farsa, não estamos sendo observados por uma coisa, por um alguém...deixe-me ver...duzentos, talvez mais, chutando baixo acho que no seu quarto vai existir mais ou menos isso deles. Então preste muita atenção no que esta fazendo, eles me contam tudo.
Mas gente, calma lá, tem também os acontecimentos bons no nosso dia a dia, vai