Livro resenha
Exercício 1
a) Todos os exemplos na atividade citados pertencem à Língua Portuguesa por serem variações dela. Devido ao grau de instrução de algumas pessoas, ao sotaque ou à gíria de outras ou à comodidade presente na fala, o idioma tende a formar variações, no entanto, todas fazem parte desse “sistema lingüístico”, pois não importa se falamos “nós vamos” ou “nós vamo” , “nós fomos” ou “nós fumo”, seremos entendidos dentro do território nacional de qualquer maneira.
b) No meu caso, uso mais uma “economia de fonemas”, pois, como é no caso de várias pessoas com um nível de instrução médio, substituo o “outro” por “otro”, por exemplo. Faço uso também de gírias, como em “muito afudê essa noite” para “muito legal esta festa”. Essas diferenças podem ser criadas e faladas por distinção regional ou de “tribos” (grupos sociais previamente rotulados que separam pessoas para formar um conjunto de amigos), nível de instrução escolar ou simples “preguiça” de falar corretamente – a comodidade e rapidez criam uma outra forma de falar, como no exemplo anteriormente citado.
c) Se não é o caso da comodidade, normalmente, se reage do modo a conhecer a situação financeira da pessoa ou a origem dela, de alguma forma. Como na situação em que uma pessoa fala “nóis temo muito pobrema de entertê as visita”, seria muito improvável concluir que uma pessoa estudada, ou de um alto calão social falasse dessa forma. Ainda podemos pensar que um indivíduo que fale “como o cabra é abéshtado”, deve ter, no mínimo, passado parte de sua vida no nordeste. Por fim, a maioria das pessoas fala “mas você qué as coisa dos otros” em vez de “mas você quer as coisas dos outros”, não por falta de freqüência a instituições de ensino, e, sim, porque, quando se fala rápido, alguns fonemas são omitidos sem interferir no entendimento da mensagem.
d) Em alguns casos, o que provoca a graça em programas de humor é o erro no entendimento da fala.