Livro processo civilizatorio de Nobert Elias
(Cultura é tudo único e específico em um lugar, e civilização é algo em que todas as sociedades tentam se “humanizar” mais)
Enquanto civilizado era o sujeito superficial, burro, mas controlado, culto era o sujeito do conhecimento, o detentor do saber.
Por sua vez, civilização tem um processo longo dentro das classes dominantes francesas.
A mudança do termo é demarcada por Elias em transformações históricas que podem ser vistas nas passagens dos termos distintivos das classes dominantes de cortês, polido até civilizado. Estas transformações são demarcadas por novos padrões de refinamento e controle dos instintos. Elias observa esta transformação como algo mais ou menos homogêneo por toda a Europa.
O interessante no estudo de Elias é que, tomando como objeto os variados tipos de comportamentos das sociedades de corte, tomando como objeto de análise os livros e manuais de comportamentos, de bons modos, ele percebe que, de um perspectiva histórica, de um ponto de vista a longo prazo, há um movimento de controle cada vez maior dos instintos. Esse é o processo civilizador. Um processo onde as estruturas emocionais incorporam controles instituais cada vez maiores e se modificam de acordo com as transformações que acontecem na própria sociedade.
É uma análise daquilo que ele chama de processo civilizador, o processo de afastamento cada vez maior da “naturalidade”, ou, uma caminhada ao controle dos impulsos infindável.
Em exemplo curioso são as chamadas “funções corporais”. Uma das regras em um livro de etiqueta era “falar com alguém que está defecando é sinal de falta de educação. Ande pela pessoa como se ela não estivesse no local”. Entenda, se há uma regra para isso, então é muito lógico de que essa não era uma prática incomum. Entretanto, em nossa sociedade moderna nem mesmo