Livro Manifesto Comunista.
Temido. Venerado. Criticado. Odiado. Amado. Poucas obras são capazes de provocar tão ampla uma variedade de sentimentos e sensações em seus leitores quanto o simples panfleto publicado em 1848 por Marx e Engels – “O Manifesto Comunista”. Qualquer seja a emoção pelo livro gerada, é inegável que este possui influência-mor na história contemporânea da sociedade, a partir da apresentação dos ideais comunistas. Contundente em toda a sua formulação, “O Manifesto Comunista” analisa historicamente a opressão social, causada pela constante luta entre classes, desde a Roma Antiga (com seus plebeus e patrícios) até o século XIX (com sua burguesia e proletariado) – século este cujos traços podemos perceber até hoje. Após a dita trajetória histórica, os autores expõem a ideologia comunista, em oposição à realidade burguesa e capitalista, clamando aos proletários de todas as nações: unam-se para derrubar o sistema socioeconômico que assola a humanidade. A obra é dividida em uma pequena introdução e três capítulos, que serão tratados a seguir.
CONCLUSÃO
De um modo geral, chega-se a este ponto da resenha próximo do total esgotamento. Muito do que podia ser desenvolvido a partir das ideias existentes na obra já foi dito e devidamente argumentado. Faz-se necessário acrescentar a tudo que já foi assinalado que o modelo descrito durante o livro por Marx e Engels não vingou onde foi implantado. Toda a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a URSS, já se desmantelou, e Cuba e China começam a apresentar sinais de exaustão. Isso se deve em grande medida à incapacidade do sistema socialista de se modernizar para melhor se adequar a um mundo cada vez mais evoluído. A falta de liberdade que a Ditadura do Proletariado mostrou possuir não cabe mais em um mundo globalizado e conectado, não faz sentido e não acompanha as atuais sociedades em redes – a bem da verdade, assim como determinadas ditaduras capitalistas –, perdendo força à medida que as populações se conscientizam e