Livro : macunaíma
O livro Macunaíma faz parte da 1ª fase Modernista, podemos perceber a influência das vanguardas européias, e várias técnicas inovadoras de linguagem, por isso o livro oferece algumas dificuldades ao leitor.
Há inúmeras referências ao folclore brasileiro, onde a narrativa se aproxima da oralidade, típica característica de uma das fases modernistas, quando os escritores preocupavam-se em descobrir a identidade do país e do povo brasileiro, e nessa busca Mário de Andrade por muitas vezes desafiava o português lusitano.
Portanto Macunaíma é uma tentativa de construir a identidade do povo brasileiro, por isso na obra a todo momento o autor passa a idéia de um herói sem nenhum caráter.
Narrador:
O narrador é observador na maior parte da obra, porém no Epílogo Mário de Andrade revela que na verdade ele não presenciou os fatos que ele descreve no livro, e sim escutou a história de um papagaio que restou para contar os acontecimentos, e assim através de uma narrativa o autor compartilha com o leitor. Percebe-se essa situação descrita através de um trecho do livro: “Tudo ele – o papagaio – contou pro homem e depois abriu asa rumo a Lisboa. E o homem sou eu, minha gente, e eu ficamos pra vos contar a história”.
Tempo e espaço:
O tempo e o espaço não estão precisamente definidos, a única característica presente é a realidade. Podemos dizer que o espaço é principalmente o geográfico brasileiro com algumas referências ao exterior, enquanto o tempo cronológico é indefinido.
Enredo:
O livro Macunaíma contém 17 capítulos onde apresenta a total história do livro.
-Capítulo 1: Macunaíma-
Relata como o herói nasceu, e as suas principais características como não falar até aos 6 anos e em alguns momentos apenas falava “Ai que preguiça”, relata que desde pequeno era “ouriçado” nas atividades sexuais, assim passando a mão nas “graças” da mulher de seu irmão Jiguê que se