Livro de Maria Lucia Martinelli
Maria Lucia Martinelli
Para se obter a compreensão do capitalismo é necessário se observar três grandes vertentes, em especial a desenvolvida por Marx, que diz que o capital é uma relação social e o capitalismo um determinado modo de produção. Definia também, como consequência, uma nova estrutura social que representava a maioria. A partir da Revolução Industrial houve a ascensão do capitalismo, e o reconhecimento do proletariado como classe. O capital tinha domínio sobre o trabalho, que deixava de ser manual e passava a ser fabril. O homem só possuía sua força de trabalho. Diante da exploração surgiu uma onda crescente de manifestações operarias. O confronto entre proletariado e burguesia fez com que surgisse o Serviço Social. Com a necessidade de organização surgiram as primeiras associações. Tomava força o movimento dos operários em busca de seus interesses. Eles descobriam a importância da sua força de trabalho pra os burgueses. Ocorria a epidemia do capitalismo até a revolta do proletariado e a criação de sindicatos e associações. A generalização da miséria torna-se insustentável. O Serviço Social surge como criação da burguesia, para falsamente promover a igualdade e a harmonia entre as classes. A quebra da bolsa em 1929 e o desemprego inicia-se a questão social. O capital deixa de ser o foco a partir da organização do proletariado. Grupos de empresários passaram a contratar seguranças para vigiar os trabalhadores. Na pratica da assistência, o assistente estudava a fundo a questão social, como resolver os problemas sociais e o meio que usara para trabalhar. Com a profissionalização do Serviço Social, o objetivo a ser alcançado era o de se obter uma qualificação avançada. Com isso Mary Richmond, organizou a escola de Filantropia Aplicada, usou o diagnostico social para reintegrar o individuo a sociedade. Com o tempo o estado percebe que precisa de alguém para fazer o papel de mediador