Livro com minha autoria - Eu e você, nosso diário a parte

Moro em uma cidade bem pequena, rodiada por pessoas que se enteragem fluentemente dia após dia. Todos se conheçem, e todos se cuidam, as vezes de formas negativas, mas as vezes de formas bastante positivas. Tudo aqui é como em uma cidade comum, porém pequena. Onde tudo é pertinho. Onde tudo é, digamos, lindinho, fofinho. Eu gosto daqui, moro aqui desde quando nasci. Vivo com os meus pais, que por sinal cuidam muito bem de mim. Tenho uma cachorrinha, ela se chama Laila. Tenho também um diário, a qual ainda não escolhi seu nome. Apesar dele já ser bem velhinho... Nele escrevo meu dia a dia. Mas a maioria de suas páginas são ocupadas por minha imensas imginações, as quais não compartilho com ninguém. Afinal, não há outra pessoa que intenda minhas imaginações tão bem quanto eu e meu diário. Posso até um dia encontrar esse tal ''ser'', se é que esse dia irá chegar. Não acredito muito. Gosto de escrever coisas que aconteceu e enteragir com coisas que gostaria que acontecessem, coisas as vezes absurdas, mas que eu e meu diário entendemos bem o que é, de cabo a rabo, como se dizia minha avó. Hoje mesmo inventei unicornios pretos. Unicornios pois são frágeis como meu coração, e preto pois utimamente ando sem cor... Gosto de colocar nele uma vida que talvez ninguém realmente tenha. Realmente no termo real. Afinal, como eu, imagino que haja outras pessoas com suas imaginações, com seu mundo particular. Um mundo colorido, cheio de flores, como se fosse um jardim. Diferente é claro... Meu jardim, por exemplo, tem flores que cantam suavemente quando há alguém triste presente, e que sorriem quando avistam o mesmo saltiando entre o campeiro de girassois que seguem o sentido da lua. Hoje quando acordei fiquei pensando em um sonho que tive, um sonho bastante curioso a sinal. Nunca sonhei coisa tão comum como foi aquele sonho. Uma chuva qualquer, que parecia cantar meu nome na mais perfeita melodia. ''Carol, Carol, deslumbrante