Livro Carandiru, Resumo

Resumo do Livro, Estação Carandiru de Drauzio Varella

Estação Carandiru, livro escrito por Drazuio Varella, relata seus 10 anos de trabalho voluntario no ex maior presídio do Brasil, a Casa de Detenção de São Paulo, localizado na zona norte da capital, bairro do Carandiru, desativado em 2002, restando só o pavilhão feminino, ainda em atividade. Implodido na sua maior parte, hoje a área é o Parque da Juventude, oferecendo área de lazer, quadras poliesportivas e pistas de skate a população. Iniciando seu voluntariado em 1989, Drazuio tratou da Aids, Tuberculose, sarna, hipertensos, oriundos de cirurgias clandestinas, presos perfurados, espancados em conflitos. Involuntariamente, foi o ‘expansor’ do crack, em uma época que o HIV se espalhava devido ao vício em cocaína, aplicado diretamente na veia, em seringas reutilizáveis. Usando de sua ingenuidade, houveram presos que fingiam doenças para permanecer no precário leito hospitalar, melhor que o super populado ‘xadrez’, também para receitas médicas, como por exemplo de Biotônico Fontora, misturado a Maria-Louca, bebida típica de detenção, 100% fabricada na cadeia, destilada de sobras orgânicas. Quando o médico descobriu ficou furioso, porém nada podia fazer, a não ser, ficar mais atento quanto aos seus pacientes e auxiliares médicos. Pros 7200 homens, quase sempre pobres, renegados a sociedade, buscando no crime, uma solução rápida para seus problemas sociais, não dispostos a sofrer as humilhações que um trabalhador brasileiro sofre, é estabelecido um código penal, que não foi escrito, mais é seguido à risca por todos, um piso em falso pode lhe custar espancamentos e até a vida. O conjunto era formado por 9 pavilhões, cada m com 5 andares e em cada pavilhão possui uma população, digamos que específica, divididos por reincidência, artigos (crimes), os raríssimos universitários, DM’s (doentes mentais), Religiosos e impossibilitados de convívio carcerário. Exemplos de distribuição, como no Pavilhão