Artigo Carandirú
Resumo
Por volta das 14h de 2 de outubro, dois presos de gangues diferentes discutiram e se agrediram na área externa do pavilhão 9. O alarme foi acionado e a PM, chamada. O coronel Ubiratan Guimarães foi até o complexo avaliar a situação. Diretor da prisão, José Ismael Pedrosa tentou negociar com os rebelados, mas também não obteve sucesso. Ubiratan decidiu, por volta das 15h30, chamar policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), do Choque, do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) e Comando de Operações Especiais (COE). A aguardada ordem para a invasão foi dada uma hora depois.
Presos armados com facas e pedaços de metal, avançaram contra os policias. Sobreviventes e parentes das vítimas, porém, rebatem dizendo que os detentos foram massacrados. Para eles, os policiais entraram para matar.
Às 17h30, os sobreviventes nus, foram obrigados a passar por um corredor polonês formado por PMs. Aos detentos foi incumbida a retirada dos corpos das celas e dos corredores.
Palavras-Chaves: Massacre-Carandiru-Ubiratan
Abstract
Around 14h of October 2, two prisoners from different gangs discussed and assaulted in the outer area of the pavilion 9. The alarm was triggered and the PM called. Colonel Ubiratan Guimarães went to the complex assessments. Prison director, José Ismael Pedrosa tried to negotiate with the rebels, but was unsuccessful. Ubiratan decided around 15:30 call the military police of the Chichi Rounds Tobias de Aguiar (Rota), Shock, Group Actions Special Tactics (Gate) and Special Operations Command (COE). The expected range for the invasion was given one hour later.
Prisoners armed with knives and pieces of metal, advanced against the police. Survivors and relatives of victims, however, counter that the prisoners were massacred. For them, the police came to kill.
At 17:30, the naked survivors, were forced to go through a gauntlet formed by PMs. Detainees was responsible removal of the bodies