Litíase Renal
O homem elimina em sua urina grandes quantidades de sais de cálcio, ácido úrico, fosfatos, oxalatos, cistina (aminoácido natural presente em cálculos biliares e renais) e substâncias ingeridas, como penicilina e agentes diuréticos. Em algumas condições, a urina se tornas repleta de cristais compostos destas substâncias. Como consequência, observamos a condensação dos mesmos e formação dos cálculos. A maior incidência desta patologia é observada em indivíduos de origem caucasiana.
A formação de cálculos é um processo biológico até hoje pouco conhecido, apesar dos avanços nos estudos realizados. Mudanças alimentares promovidas pela indústria alimentícia, que produzem alimentos mais ricos em proteínas, sais e hidratos de carbono aumentam a incidência de formação de cálculos renais.
Indivídios cujos sistemas urinários produzem cálculos possuem um ou mais fatores que geram os mesmos, como fatores epidemiológicos, anormalidades urinárias, ausência de fatores inibidores da formação de cálculos e alterações metabólicas, anatômicas e urodinâmicas. No âmbito de anormalidades da composição urinária, o fator principal na formação de cálculos é o volume urinário reduzido, provocado principalmente pela ingesta hídrica insuficiente.
Cerca de 80% dos pacientes produzem cálculos de cálcio, O magnésio é um elemente presente na urina como inibidor da cristalização, assim, se encontrado em quantidades inferiores a 50mg a cada 24hrs na urina, a formação de cálculos pode ser facilitada.
Mesmo quando as quantidades de oxalato de cálcio (principal composto químico formador de cálculos renais) é encontrado em quantidades normais em pacientes produtores, encontramos concentrações de oxalato em seus cálculos. A cistina tem um baixo grau de solubilidade, propiciando também a formação de cálculos. Há também casos de cálculos de ácido úrico puro, que ocorrem em cerca de 5% da