Literatura
Trabalho de Literatura
Professora: Djhulianna
Aluno: Leonardo Sobral
O fim da Era Vargas, a ascensão e queda do Populismo, a Ditadura Militar, e o contexto da Guerra Fria, foram, portanto, de grande influência na Terceira Fase. Na prosa, tanto no romance quanto no conto, houve a busca de uma literatura intimista, de sondagem psicológica e introspectiva, tendo como destaque Clarice Lispector. O regionalismo, ao mesmo tempo, ganha uma nova dimensão com a recriação dos costumes e da fala sertaneja com Guimarães Rosa, penetrando fundo na psicologia do jagunço do Brasil central. A pesquisa da linguagem foi um traço caraterísticos dos autores citados, sendo eles chamados de instrumentalistas. Nesta terceira fase, a prosa dá sequência às três tendências observadas no período anterior – prosa urbana, intimista e regionalista – com uma certa renovação formal. Na poesia temos a permanência de poetas da fase anterior, que se encontram em constante renovação, e a criação de um grupo de escritores que se autodenomina “geração de 45”, e que buscam uma poesia mais equilibrada e séria, sendo chamados de neoparnasianos. Com a transformação do cenário sócio-político do Brasil, a literatura também transformou-se. Em virtude da grande discrepância com o padrão estético inaugurado por nomes como Mário e Oswald de Andrade e Manuel Bandeira – a tríade do Modernismo de 1922 –, muitos críticos literários consideram a terceira geração como pós-modernista, na qual se pode notar um rigor formal distante do proposto pelos precursores do movimento. Na poesia, um novo princípio literário surgiu, alterando assim a antiga concepção sobre o gênero: para os pós-modernistas, a poesia era a arte da palavra, rompendo assim com o caráter social, político, filosófico e religioso, muito explorado pela poesia da geração de 1930. Enquanto muitos retomaram a estética parnasiana, outros buscaram uma linguagem sintética e precisa,