Literatura

Uma nova visão

Antes da disciplina, eu tinha uma visão errada e comum como os outros leigos a respeito da literatura, na qual pensava que era palavras bonitas e eruditas e que mais arcaico fosse mais ela seria “literatura”. E ainda que obras classificadas como literatura fossem restritas apenas as obras dos grandes autores. Visão errada que foi completamente mudada com o passar das aulas da disciplina, e que ainda será ampliada, aperfeiçoada e mais consolidada até o fim do curso. Antes ficaria perdido ao tentar descrever o que é literatura, hoje tenho a capacidade de escrever como estudante iniciante na área de literatura. A pergunta clichê: o que é literatura? Não há resposta, essa é a resposta contemplando a resposta. Literatura é um campo das ciências humanas onde tudo é subjetivo e onde não há o exato, mas há um aglomerado de caminhos que leva a entender o que é a literatura sem uma resposta pronta. Um exemplo que a literatura é subjetiva seria o fato que até o século XIX considerava tudo aquilo que seguisse um formato. Aquele arcaísmo. E hoje se define literatura totalmente diferente do que no passado era considerado. A literatura atravessa além do sentido pragmático das palavras, além do lógico, faz refletir, pensar, e abre o campo de visão de como ela é tão íntima com a nossa imaginação. Um exemplo disso é o poema Fica dito por não dito de Ferreira Gullar, um autor que acredita que a literatura pode aborda fatos toscos, mas que essas coisas toscas atravessam o sentido pragmático e transformando em não pragmático. Na visão do autor Mario Vargas, a literatura é mais rica que a vida, ela é o grito para uma mudança de um mundo melhor, aquilo que quer ser transferido para a vida real. Ele relata que o bonito na literatura nos deixa mais sensível e que até o feio se torna bonito. Não só isso, mas também o autor partilha que a literatura não é aquilo que leva ao mundo da lua, mas sim algo que te leva a imaginar, mas ao mesmo tempo sendo