Literatura
O PAÍS QUE QUEREMOS.
Analisando os textos “Manifesto Antropófago” de Oswald de Andrade e “Prefácio Interessantíssimo” de Mario de Andrade, nos deixa claro que ambos os textos vem colocar sua opinião e sua indignação com a política brasileira. No texto de Oswald de Andrade, ele aborda com certa cólera os devaneios de Brasil sem história e sem futuro, pois ele crê que tudo no pais foi fabricado, nada foi construído, tudo se fez como os governantes queria e assim o fez. Já no texto de Mario de Andrade ele critica tanto quanto Oswald, mas com a diferença que além de criticar o país, os governantes e tudo que não concorda, ele critica a si, pois se calou em dados momentos, se fez ausente em movimentos dando a impressão que não se importava. Em ambos os textos podemos perceber a presença forte das principais correntes mordenista onde luta contra o “estrangeirismo” do país, contra civilização patriarcal e capitalista com suas normas rígidas e recalques impostos pela alta sociedade e governantes, objetivo dos movimentos era propor um nacionalismo puro, sem a devoração dos valores europeus que queriam implantar. Portanto entendemos que os dois textos analisando vem com características desses manifestos, um com postura nacionalista, critica da realidade brasileira e o outro um nacionalismo, utópico, exacerbado. Fazendo assim os leitores da época e de agora a pensar e analisar se um país como o nosso é o que queremos para nossos filhos e netos.
ETAPA 04
MAL-ESTAR DE UM ANJO DE CLARICE LISPECTOR
Na narrativa de Clarice, as metáforas surgem nos momentos de introspecção da personagem, narradora da crônica. Como se pôde observar, parte da narrativa é construída por meio de comparações e linguagens figuradas e isso só é possível porque há uma relação estabelecida na mente da autora, entre o pensamento e a referência, o objeto a ser analisado. A metáfora, dentro do processo de construção, externa a relação mental daquele que a criou;