Classicismo É a fase literária do Renascimento, movimento de renovação cientificam artística e cultural, que marca fim da idade média e nascimento da idade moderna da Europa. O renascimento é o fruto do crescimento gradativo da burguesia comercial e das atividades econômicas entre as cidades européias. A época do classicismo inicia se em 1527, com o grandioso Sá de Miranda regressando da Itália, entra a divulgar em Portugal os novos ideais estéticos e termina em 1580, quando falece Camões e Portugal passa o domínio da Espanha. Constituindo a faceta estética da renascença, o movimento clássico, assim chamado porque objetivava a imitação dos antigos gregos latinos, deu margem ao cultivo da poesia, da historiografia, da literatura de viagens, da novelística, do teatro clássico e da prosa doutrinária. O poeta mais importante do classicismo português foi Luiz Vaz de camões, sendo a sua maior obra, os Lusíadas, a maior epopéia já escrita em português. Camões nasceu em 1524 ou 1525, talvez Lisboa, Alenquer, Coimbra ou Santarém. Era originário de família fidalga da Galiza, na sua juventude freqüentou a corte e alguns cursos escolares onde teve contato com alguns escritores antigos e modernos como Homero, Virgilio, Ovídio, Petrarca, Boscán, Garlacioso e outros. Em um combate na áfrica acaba perdendo o olho direto, volta a Lisboa e em 1552 na recessão de Corpus Christi, fere Gonçalo Borges, servidor do paço. Em 1553 escapa da prisão e viaja para Índia. Em 1556 assume o cargo de “provedor dos bens de defuntos e ausentes” em Macau, onde teria composto parte dos Lusíadas. Camões produzia poesias do gênero lírico, épico e peças teatrais. Gostava de relatar as glórias do povo português. Segue um trecho da principal obra de camões, os Lusíadas, um poema que celebrava feitos marítimos e guerreiros recentes de Portugal, narrando também à história do país. É constituída por 1102 estrofes organizadas em oitava rima (abababcc) e 8816 versos todos decassílabos.
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