literatura
Literatura
Recife, agosto de 2013 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEP - DEPA COLÉGIO MILITAR DO RECIFE
Antologia
Recife, agosto de 2013 Sumário
1.0 Análise e interpretação dos dois poemas................................................................Página
2.0 Resenha crítica ….................................................................................................. Página
3.0 Análise dos elementos narrativos …...................................................................... Página
4.0 Teatro Vicentino e Humanismo Português …....................................................... Página
5.0 Dissertação …........................................................................................................ Página
1.0 Descreve o que era naquele tempo a cidade da Bahia
A cada canto um grande conselheiro
Que nos quer governar cabana e vinha;
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.
Em cada porta um bem freqüente olheiro
Que a vida do vizinho, e da vizinha.
Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha
Para a levar à Praça e ao Terreiro.
Muitos mulatos desavergonhados,
Trazidos sob os pés os homens nobres,
Posta nas palmas toda a picardia
Estupendas usuras nos mercados,
Todos os que não furtam muito pobres:
E eis aqui a cidade da Bahia.
Analise:
Soneto satírico - ou seja, que apresenta uma crítica.
Versos decassílabos: A ca / da / can / to /um / gran / de / com / se / lhei / ro
Esquema de rimas ABBA, ABBA, CDE, CDE.
Características do barroco:
Paradoxo: “Não sabem governar sua cozinha, E podem governar o mundo inteiro.”