Literatura
Escrita em 1517, durante a transição entre Idade Média e Renascimento, o Auto da Barca do Inferno, é uma das obras do Gil Vicente, o autor aproveita a temática religiosa como pretexto para a crítica de costumes. São 11 personagens, cada qual criticando a sociedade da época: ANJO – Arrais, ou seja, navegante da barca celeste.
DIABO E SEU COMPANHEIRO – conduzem a barca infernal.
FIDALGO – representa todos os nobres ociosos de Portugal.
ONZENEI RO – simboliza o pecado da usura e a classe dos agiotas.
PARVO – representa o povo português, rude e ignorante, porém bom de coração e temente a Deus.
FRADE – representa os maus sacerdotes.
BRÍSIDA VAZ – alcoviteira (cafetina), simboliza a degradação moral e a feitiçaria popular.
JUDEU – representa os infiéis, que são alheios à fé cristã.
CORREGEDOR E PROCURADOR – encarnam a burocracia jurídica da época.
ENFORCADO – é o símbolo da falta de fé e da perdição.
QUATRO CAVALEIROS – representam as cruzadas contra os mouros e a força da fé católica.
Auto da Barca do Inferno
Escrita em 1517, durante a transição entre Idade Média e Renascimento, o Auto da Barca do Inferno, é uma das obras do Gil Vicente, o autor aproveita a temática religiosa como pretexto para a crítica de costumes. São 11 personagens, cada qual criticando a sociedade da época: ANJO – Arrais, ou seja, navegante da barca celeste.
DIABO E SEU COMPANHEIRO – conduzem a barca infernal.
FIDALGO – representa todos os nobres ociosos de Portugal.
ONZENEI RO – simboliza o pecado da usura e a classe dos agiotas.
PARVO – representa o povo português, rude e ignorante, porém bom de