LITERATURA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
UFC VIRTUAL -UAB

LITERATURA BRASILEIRA III

PORTFÓLIO I

NAIANE GLAIZ DA SILVA LORENO
POLO: RUBENS VAZ – CAUCAIA
6º SEMESTRE
PROFª CASSIA SILVA

18 DE AGOSTO DE 2013

No final do século XIX e no início do século XX o Brasil passava por grandes conflitos sociais e revoltas. O momento literário da época era o Pré-Modernismo que não é considerado uma escola literária, mas tem seu espaço na história da literatura brasileira e marca uma fase de transição e sincretismo. Os autores desta época pode se observar um olhar para a realidade brasileira, como um tipo de redescoberta do Brasil, não escrita antes na literatura. Nesta fase a literatura traz à tona um Brasil que não se conhecia, traz à tona tipos, até então, marginalizados pela literatura oficial. Uma literatura que tem um certo carater regionalista que mostra um pouco deste Brasil desconhecido e também um carater documental, histórico. O que faz dos autores serem Pré-Modernista e não Modernista é a linguagem que se observa, que os autores ainda estavam presos aos padrões do século passado que a mudança só veio depois da Semana de Arte Moderna. O romancista Lima Barreto demonstra em seu livro O Homem que Sabia Javanês uma sátira sobre a sociedade da época. Dois amigos conversam em uma confeitaria enquanto bebem, que já faz duvidar a veracidade dos fatos, e um deles, Castelo, conta a seu amigo Castro que era professor de javanês. Com essa mentira, Castelo teve muitos prestígios, conseguiu fama e chegou ao consulado pelo simples falo das pessoas, mesmo sem saberem a verdade, davam importância para ele só pelo que ele era. O autor critica e denúncia a sociedade que é apenas interesseira, e valoriza pessoas que consideram cultas por serem “professores”, “doutores”. Não só naquela época, mas é algo muito comum nos dias de hoje. O autor Monteiro Lobato tinha como foco expor a situação