Literatura de cordel
O cordel originou-se em relatos orais e depois se popularizou na forma “impressa em folhetos” dê no Brasil ser conhecido também como folheto.
Os folhetos eram pendurados em barbantes (cordéis ou barbantes em Portugal) e vendidos, por isso a popularização do seu nome literatura de cordel. O Renascimento deu início a impressão de relatos orais que persiste até hoje.
Em Alagoas um grande nome do cordel é Jorge Calheiros que em entrevista a televisão relatou mais de 50 anos de dedicação ao folheto.
MULHÉ FEIA de Jorge Calheiros
"Eu pensei em passear na casa do meu avô a peste na minha cola e dizendo eu também vou quando ela entrou no carro foi morrendo o cobrador."
Como afirmou o poeta Carlos Drummond Andrade: “A poesia de cordel é uma das manifestações mais puras do espírito inventivo, do senso de humor e da capacidade crítica do povo brasileiro”. Os cordelistas costumam contar histórias de vida e fatos do cotidiano, geralmente não possuem escolaridade, mas têm uma sabedoria e memória invejáveis. Essas são características da literatura de cordel, que teve sua origem no Renascimento, com os relatos dos trovadores.
Os folhetos são pendurados em cordões para que fossem comercializados, por isso, a cultura ganhou o nome de cordel e virou marca no Nordeste do Brasil.
Situação dos cordelistas em Alagoas: Mesmo com pouco incentivo, em Alagoas vários poetas sobrevivem da literatura de cordel, fazendo criticas ao sistema político e exaltando a figura do sertanejo, com uma linguagem popular, cheia de humor e sabedoria.
O poeta Jorge Calheiros, 74 anos, grande nome do cordel em Alagoas, começou a escrever literatura de cordel há 37 anos. Hoje, ele possui 89 edições publicadas e com uma memória surpreendente, desse número ele sabe 55 versos de cor. É o poeta que tem mais