Lisossomos e a digestão intracelular

Lisossomos e a digestão intracelular.
Os lisossomos são organelas presentes em células eucariontes que se formam separando-se do complexo de Golgi e, depois, se dispersando pelo citoplasma da célula. (Guyton & Hall, 2011).
Segundo Guyton & Hall, os lisossomos constituem um sistema digestivo intracelular, ou seja, são responsáveis pela degradação, através de hidrólise, de alguns componentes, tais como: Estruturas celulares danificadas, partículas de alimentos ingeridas pelas células e materiais indesejados (bactérias).
Baseando-se nessas informações, me arrisco a dizer que os lisossomos são de certa forma, o estômago da célula, pois, os mesmos possuem em seu interior enzimas digestivas capazes de degradar componentes orgânicos obtidos do meio externo da célula e transformá-los em substâncias essenciais ao organismo como aminoácidos e ácidos graxos. Por exemplo, o glicogênio que é hidrolisado pelos lisossomos e consequentemente transformado em glicose (Componente essencial provedor de energia). (Guyton & Hall, 2011).
Os lisossomos são cercados por uma membrana de dupla camada lipídica, ou seja, uma membrana muito resistente que impede que essas enzimas saiam do interior do lisossomo e entrem em indesejável contato com outros componentes da célula, impedindo sua ação digestiva. Porém quando a célula encontra-se envelhecida ou danificada (calor, frio, etc.), essa membrana é rompida para que as enzimas digestivas destruam essa célula para que uma nova seja criada através da mitose. Esse processo chama-se Autofagia. (Guyton & Hall, 2011). (Martins). Citoesqueleto
O citoesqueleto constitui-se de um conjunto de proteínas que, associadas a um grande número de proteínas colaboradoras, polimerizam estruturas fibrilares ou tubulares presentes no citoplasma e no interior do núcleo. Estas estruturas compõem o “esqueleto” celular, cuja função, em parte, pode ser comparada às estruturas de ferro que sustentam as edificações humanas.
Apesar da grande importância atribuída aos