Lisbela e o Prisionero

732 palavras 3 páginas
Filme x Peça
A Peça Lisbela e o Prisioneiro por Osman Luis conta o conflito amoroso entre a Lisbela, filha do Tenente Guedes, o delegado da Cadeia de Santo Antão; junto com o funâmbulo Leléu, pode se dizer um Don Juan nordestino. Esse casal peculiar assume riscos para expressar esses sentimentos intensos. A Libela escolhe fugir ao lado do Leléu, no dia de seu casamento com Dr. Noêmio, um advogado vegetariano, sendo um personagem que se encontra, prestando-se a alvo de muitas tiradas cômicas.
A peça foi publicada em 1963 e apesar do caráter nacional-popular, não se limita a questões do tempo em que foi escrita. A época explica a gênese, mas nesse caso, a estrutura vai além dela ou seja, é uma peça de origem rural mas que ao mesmo tempo permite leituras urbanas. Isso dá uma perspectiva recriando situações que conseguem se encaixar em qualquer região e tempo representada em situações dramaticamente divertidas por meio da linguagem.
Analisando a adaptação para o cinema é preciso conhecer o cinema como outra forma de linguagem totalmente diferente no aspecto da linguagem verbal, ou seja que o filme pode recriar na sua tela os significados tão expressivos assim como os que se encontram no texto original, porém com a utilização de diferentes recursos narrativos e estilísticos. Um forte recurso do cinema e a utilização do cutback que demostra a intenção de evocar a memoria da audiencia para o desenvolvimento do filme. Um filme pode mostrar cenas anteriores e até eventos previous ao inicio da obra. Já na peça isso é limitado pois a audiencia depende sómente da memoria propia sentido pleno e situam melhor cada cena, cada palavra e cada movimento; a cada momento precisamos lembrar o que aconteceu nas cenas anteriores.
Outra diferença entre peça e filme é a presença femenina. Lisbela, sendo a única filha do tenente Guedes, é também a única mulher que atua em cena; outras mulheres são apenas mencionadas nos diálogos. Ja no filme a presença

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