Linha do Tempo da Educação no Brasil
A História da Educação no Brasil se inicia no período colonial, de forma totalmente indissociável da Companhia de Jesus, que chegou no Brasil em março de 1549. Chefiados pelo Padre Manoel de Nóbrega, edificaram a 1ª escola elementar brasileira, em Salvador, Bahia. O 1º mestre nomeado foi o Irmão Vicente Rodrigues, de apenas 21 anos. Em suas aulas adotou os moldes europeus de ensino e, de acordo com a companhia, propagou a fé católica por mais de 50 anos.
Período Colonial
Período Jesuítico
Os jesuítas perceberam que seria impossível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever, então a missão compreendida por eles se estendeu para o sudeste e, em 1570, já era composta por cinco escolas de instrução elementar (Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga) e três colégios (Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia), todos regulamentados pelo documento escrito por Inácio de Loyola, o “Ratio Studiorium”. Além dos estudos das 1ª letras, os jesuítas, também mantinham cursos secundários de Letras (no qual, se estudavam Gramática Latina, Humanidades e Retórica) e Filosofia (que englobava Lógica, Metafísica, Moral, Matemática, Ciências Físicas e Naturais); e Teologia e Ciências Sagradas, equivalentes ao nível superior, dedicados à formação de sacerdotes. Esse período educacional se estendeu até 1759, ano que ocorreu a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal, em função das diferenças de objetivos com os interesses da Corte. Por exemplo, na época da expulsão, os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões, 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de 1ª letras instaladas em todas as cidades onde a Companhia de Jesus havia se instalado. Com a saída de 124 jesuítas da Bahia, 53 de Pernambuco, 199 do Rio de Janeiro e 133 do Pará, houve uma ruptura da