linguagens e resumo
O trabalho a seguir apresenta textos sobre cronistas brasileiros na época do realismo do século XIX. Entre eles uns dos mais expoentes é Machado de Assis com trechos de algumas crônicas dele e trabalhos que exerceu durante a vida. Apresenta também explicação sobre ironia forma de usar e a sutileza dela que fica presente nos textos como forma de humor.
Resumo Livro Didático
Machado de Assis: vários estilos de narrar
A produção literária no realismo no Brasil, nas últimas décadas do século XIX, foi marcada por romances e contos muito diferentes da narrativa romântica. Os cronistas comentavam a vida cotidiana do Rio de Janeiro no final do Segundo Império (1840-1889) e dos primeiros anos da República (1889), e seus textos tiveram grande importância na formação da cultura brasileira porque democratizaram as notícias e ajudaram a despertar a consciência do leitor para os problemas sócias do país.
Machado de Assis é considerado o maior expoente dos escritores no Realismo, ele trabalhou em jornais cariocas, e exerceu a atividade de cronista durante quarenta anos. Foi também crítico literário, poeta, contista e excelente romancista.
Ironia: um recurso discursivo
O discurso irônico joga essencialmente com a ambiguidade, convidando o receptor a, no mínimo, uma dupla decodificação, isto é, a linguística e a discursiva. Esse convite à participação ativa coloca o receptor na condição de coprodutor da significação, o que implica necessariamente sua instauração como interlocutora.
Esse contraste cria o humor por meio de um discurso aparentemente sério. Para compreender a ironia, é preciso levar em conta o contexto e identificar os lados contraditórios, já que é um fenômeno sutil, utilizado para construir uma crítica.
A crônica de Machado de Assis
Na obra machadiana a crônica não é um texto-ponte para os outros, “os maiores”. As crônicas fazem passar de forma sutil e imprevisível suas afirmações sobre os fatos na forma fácil do diálogo com um leitor