Linguagem
A linguagem verbal (oral e escrita) é a forma de comunicação mais presente em nosso cotidiano, pois ela destaca-se por sua imensa potencialidade criativa. Assim, a língua portuguesa é o código mais utilizado por nós. Esse código tem como unidade mínima o signo lingüístico, que se refere a uma representação da realidade por meio da palavra. Um signo lingüístico é a unidade formada por um estímulo físico (sons, letras) e a idéia, o conceito.
O estímulo físico/parte material é o significante, e a idéia é o significado. Significante e significado são as duas faces da mesma unidade que é o signo.
Vejamos um exemplo: ao ouvir a palavra caneta, você reconhece os sons que a
Língua Portuguesa [A] - Nohad Mouhanna Fernandes - UNIGRAN
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formam. Esses sons são o significante do signo caneta. Ao ouvir essa palavra, você logo mentaliza a idéia de caneta. Esse conceito, utensílio para escrever ou desenhar à tinta, é o significado do signo caneta. A palavra caneta não é o objeto caneta, que pode estar distante de nós, mas quando ouvimos ou lemos essa palavra nos vem à mente a imagem desse objeto.
Ao empregar os signos que formam a nossa língua, você deve obedecer a certas regras de organização que a própria língua lhe oferece. A seqüência um caneta bonito contraria uma regra de organização da língua portuguesa, o que faz com que a rejeitemos.
Perceba, pois, que o conhecimento de uma língua engloba não apenas a identificação de seus signos, mas também o uso adequado de suas regras combinatórias.
O emissor ou destinador ou remetente é o que transmite a mensagem – codifica e envia a mensagem. Pode ser individual ou coletivo.
O receptor ou destinatário ou interlocutor é aquele que recebe e decodifica a mensagem, ou seja, compreende e a traduz em informações significativas. A atribuição designificados pelo interlocutor depende de sua competência de leitura e da relação com os seus conhecimentos prévios, sua ideologia, cultura, contextualização,