Linguagem

CONCORDANCIA NOMINAL E VERBAL

* Alexandre Scheibe
Professor Antonio M. R. Lemos
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Ciências Contábeis (CTB0070) – Prática do Semestre
21/11/11

Resumo
A disposição das palavras na frase de concordância faz com que as palavras concordem, com as de que dependem na frase. Os adjetivos, pronomes, artigos e numerais concordam em gênero e número com os substantivos determinados, chamando de concordância nominal. O verbo concorda em número e pessoa com o sujeito simples a que se refere, chamando de concordância verbal.
Palavras-chave: Concordância Nominal e Concordância Verbal.

1. INTRODUÇÃO
Não é novidade para ninguém que o brasileiro, quando fala, não dá muita importância à concordância. A nenhum tipo de concordância! Cometer erros de concordância na fala do cotidiano é muito comum, mas no texto formal é necessário que a concordância esteja absolutamente rigorosa.
De acordo com Mattoso Câmara “dá-se em gramática o nome de concordância à circunstância de um adjetivo variar em gênero e número de acordo com o substantivo a que se refere (concordância nominal) e à de um verbo variar em número e pessoa de acordo com o seu sujeito (concordância verbal). Há, não obstante, casos especiais que se prestam a dúvidas”.
Vamos a um trecho da canção “Música Urbana”, do Capital Inicial:
“Tudo errado, mas tudo bem.
Tudo quase sempre como eu sempre quis.
Sai da minha frente, que agora eu quero ver.
Não me importam os seus atos, eu não sou mais um desesperado.
Se eu ando por ruas quase escuras, as ruas passam”
Você notou como o letrista fez a concordância: “não me importam os seus atos”. Os atos não têm importância, portanto eles não importam. A concordância está correta, o que é exigível ao menos na língua formal. É desejável que a gente acerte a concordância no cotidiano também. Basta concordar verbo e sujeito. “Atos” está no plural, então é óbvio que o verbo também deve estar no plural: “importam”.