LINGUAGEM FALADA E ESCRITA, EFICIÊNCIA E INEFICIÊNCIA COESIVA EM TEXTOS DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Maria Leoneide Rodrigues de Almeida1
RESUMO
Trabalhar texto, na escola, ainda está bem vinculado ao uso das regras gramaticais, pois é um tanto perceptível a dificuldade demonstrada pelos educandos quando lhes são propostas a facção de textos. Esse é o ponto de partida deste artigo, cujo objetivo geral foi analisar alguns dos recursos de coesão textual constituintes dos textos de quatro alunos do ensino fundamental; e, especificamente, verificar, nessas quatro redações, se essas estruturas apresentam-se eficientes ou ineficientes, considerando a relação dos seus elementos constituintes nas relações sintático-semânticas. Além disso, foram verificados também os aspectos de transposição da linguagem oral para a escrita. Neste estudo, foram observadas, analisadas e relatadas algumas das estruturas sintáticas e linguísticas selecionadas, principalmente, no que tange ao aspecto da coesão textual bem como as sentenças de linguagem oral no segmento da escrita. A perspectiva teórica é a da linguística textual, mais especificamente discutida na obra de Ingedore Koch, que defende o texto como “um todo significativo”, mas que, para esse todo se consolidar, a coesão é crucial e deve ser tratada nos processos de referenciação e sequenciação que dão tessitura ao texto. E por este prisma, pretendeu-se deixar algumas sugestões de reflexão acerca do processo de construção e composição de um texto e assim contribuir de forma positiva e oportuna com as aulas que envolvem esse tipo de assunto na prática escolar.
Palavras-Chave: Elementos de Coesão; Eficiência e Ineficiência Coesiva; Análise de Estruturas Textuais.
Introdução
O universo da escrita é, certamente, bem maior do que o aprendizado de técnicas no processo de composição de um texto. As pessoas, sejam crianças ou adultos, conseguem constatar as diferenças, por demais significativas, quando precisam