linguagem culta e coloquial
A linguagem não pode ser utilizada sempre da mesma forma, já que o contexto, os interlocutores e o objetivo da mensagem são alguns dos fatores que influenciam em sua variação. No entanto, ela não deve ser classificada como certa ou errada, mas como adequada ou inadequada.
No processo de adequação da linguagem, além dos fatores já mencionados, diferenciar e caracterizar a língua culta e coloquial é imprescindível, pois a confusão entre elas causa prejuízos tanto para a produção textual quanto para a comunicação de forma geral. Acompanhe as características da língua coloquial e culta:
Língua coloquial:
Variante espontânea;
Utilizada em relações informais;
Sem preocupações com as regras rígidas da gramática normativa;
Presença de coloquialismos (expressões próprias da fala), tais como: pega leve, se toca, tá rolando etc.
Uso de gírias;
Uso de formas reduzidas ou contraídas (pra, cê, peraí, etc.) Uso de “a gente” no lugar de nós;
Uso frequente de palavras para articular ideias (tipo assim, ai, então, etc.); Língua culta:
Usada em situações formais e em documentos oficiais;
Maior preocupação com a pronúncia das palavras;
Uso da norma culta;
Ausência do uso de gírias;
Variante prestigiada.
A língua coloquial, por ser descontraída, relaciona-se à fala (língua oral), enquanto a culta, à