Vejamos algumas técnicas facilitadoras: * Procure conhecer o impacto que a sua linguagem corporal provoca nas platéias. Isso ajuda no processo de autoconhecimento e permite identificar o que nos aproxima ou nos afasta das pessoas. * Quando estamos nos comunicando, precisamos sentir nosso corpo muito firme no chão. Imagine um fio que sai da terra, passa pelas pernas, pela cabeça e alcança o teto. É um fio flexível, mas firme, que sustenta muito bem a estrutura corporal e evita que ela desmonte, conferindo maior domínio físico e permitindo uma dança mais equilibrada dos gestos. Os pés e pernas devem ficar paralelos sem estarem enrijecidos. Para isso dê uma ligeira "quebradinha" nos joelhos. * Evite a postura subserviente: os ombros caídos, o olhar baixo, as costas curvadas e uma expressão de desamparo não contribuem para uma comunicação efetiva. Em contrapartida, um nariz empinado, olhos ameaçadores, queixo erguido e ar de superioridade costumam criar um distanciamento da platéia e uma certa animosidade. * Estabeleça a interação visual. O ser humano gosta de ser olhado, valorizado e aceito. Olhe para as pessoas e não por cima de suas cabeças. Os olhos existem também para promover o diálogo silencioso do contato visual. * Quando se sentir tenso, olhe para a pessoa que lhe parecer receptiva, guarde essa imagem dentro de você como uma âncora positiva e prossiga com sua palestra. Caso haja um olhar hostil por parte de um espectador, evite-o durante algum tempo, até você ficar mais seguro. A rigidez muscular interfere na harmonia dos gestos. * A segurança e simpatia com que olhamos nossa platéia são alavancas importantes para o envolvimento e a busca da sintonia com a platéia. Olhe com simplicidade para seus ouvintes. Deixe-os perceber que você está querendo realmente promover a integração. * Cuide das expressões faciais. Elas são o termômetro das emoções do comunicador. Por meio delas depreendem-se a afetividade, a segurança, a autoridade