Linfócitos T
As células T se desenvolvem a partir de células-tronco da medula óssea, e seus progenitores migram para o timo, onde amadurecem, por essa razão, são chamadas linfócitos timo-dependentes ou células T. No timo, as células T imaturas, ou timócitos, proliferam e se diferenciam, passando através de uma série de discretos estágios fenotípicos que podem ser identificados pelos padrões característicos de expressão de diversas proteínas de superfície celular. É durante o seu desenvolvimento como timócitos que as células sofrem as recombinações gênicas que produzem o receptor de células T, e as seleções positiva e negativa que modelam o repertório maduro de receptores. Esses processos dependem de interações das células em desenvolvimento com as células do microambiente tímico.
A "linfopoese" de células T no timo prossegue até a época da puberdade, quando o órgão normalmente sofre involução.
Os linfócitos T são pequenos, tem 8 a 10 micrômetros e possui um grande núcleo, com heterocromatina densa. É cercado por uma borda fina de citoplasma que contém algumas mitocôndrias, alguns ribossomos e lisossomos, e nenhuma organela especializada. Este padrão morfológico simples não dá indícios sobre suas notáveis capacidades funcionais.
Os linfócitos T se subdividem em populações funcionalmente distintas, das quais as mais bem definidas são as células T auxiliares(CD4) e as células T citolíticas ou citotóxicas (CD8) .
Estas células contêm o TCR (do inglês T cell receptor, ou seja, receptor de células T), receptor específico dessas células. Esse receptor permite aos linfócitos T uma grande variedade de reconhecimento de antígenos.
No sangue periférico, em torno de 70% dos linfócitos