linfadenite
O Brasil dispõe de um efetivo de 9.355.220 caprinos e 16.628.571 ovinos, sendo que no Nordeste, o rebanho de caprinos e ovinos é de 8.521.388 e 9.371.905, respectivamente, com um maior rebanho no estado da Bahia, constando de 2.933.629 cabeças de ovinos e 3.020.849 caprinos. Já no estado de Pernambuco, a quantidade de ovinos é de 1.351.934 e 1.720.128 de caprinos, concentrando essas criações nas regiões do submédio São Francisco. Nesta região, os maiores rebanhos são encontrados nos municípios de Casa Nova, Uáua, Remanso, Juazeiro na Bahia e Floresta, Custódia, Sertânia e Petrolina em Pernambuco (IBGE, 2010).
A Linfoadenite caseosa é uma enfermidade infecto-contagiosa crônica que acomete caprinos e ovinos e tem como principal característica a presença de abscessos nos linfonodos superficiais e viscerais. Em termos mundiais, a linfadenite caseosa é uma das infecções mais comuns e importantes por corinebactérias, gerando importantes perdas nos países criadores de ovinos e caprinos, ela também é encontrada no Brasil sendo considerada endêmica. Acomete animais de todas as raças, sexos e idade, porem é mais comum em animais adultos. (DORELLA et al., 2006)
Essa enfermidade causa perdas consideráveis na caprino e ovinocultura, as perdas econômicas estão relacionadas com a redução no desempenho dos animais e a queda na produção. Dependendo da localização dos abscessos, podem interferir nas atividades normais do animal, como a mastigação (abscesso nos linfonodos mandibulares), a locomoção e a procura de alimentos, lactação (abscessos no úbere). A forma visceral da Linfoadenite Caseosa atinge órgãos (fígado, pulmão, baço, entre outros) e linfonodos internos (mediastínico e mesentérico) o que resulta em perda de peso, condenação de carcaças e até na morte do animal. (ALENCAR et al., 2010).
A infecção do homem com a bactéria causadora da Linfoadenite Caseosa (C. pseudotuberculosis) é considerada ocasional, caracterizada como zoonose ocupacional de caprino e