LINFADENITE CASEOSA EM CAPRINOS
índice 1
Introdução 2
Sintomas 3
Transmissão 4
Patogenia 5
Diagnóstico 6
Controle e prevenção 7
Abertura dos abscessos 9
Considerações finais 11
Referências bibliográficas 12
1
Introdução
A Linfadenite Caseosa, também conhecida como “Mal do caroço”, é considerada uma doença crônica, debilitante e infecto-contagiosa, de distribuição cosmopolita, causada por uma bactéria, denominada Corynebacterium pseudotuberculosis. Acomete caprinos e ovinos, sendo uma das grandes causas de prejuízo para a exploração dessas espécies. Caracteriza-se pela formação de abscessos contendo pus de cor amarelo-esverdeado e consistência tipo queijo coalho.
A doença apresenta-se em duas formas a superficial e a visceral. Os abscessos localizam-se, inicialmente, nos linfonodos superficiais, podendo ser na região da mandíbula, abaixo da orelha, na escápula, no crural, e na região mamária. Apresenta-se, também, nos gânglios internos (mediastínicos, torácicos) e órgãos como os pulmões, o fígado e, em menor escala, o baço, a medula e o sistema reprodutivo. Além dos caprinos e ovinos, esta enfermidade causa linfangite ulcerativa em eqüídeos e abscessos superficiais em bovinos, suínos, cervos e animais de laboratório.
As perdas econômicas podem ocorrer em três níveis:
Diminuição da produtividade – quando o animal apresenta um abscesso localizado em uma região do corpo que interfere em suas funções normais.
Forma visceral da doença – acarreta a debilitação dos animais, causando problemas metabólicos, reprodutivos, condenação de carcaças e morte do animal. Causa também a “Síndrome da cabra magra”.
Desvalorização das peles – apenas um abscesso superficial pode causar perdas de até 40% no valor da pele.
O Nordeste é a região brasileira onde se observa a maior freqüência desta enfermidade, devido à grande concentração destes pequenos ruminantes, da vegetação contendo espinhos e da falta de orientação adequada aos criadores de caprinos e