Limites Entre Sa De E Est Tica
Bom senso é palavra de ordem quando a meta é modelar o corpo
Atividades físicas, esportes, dieta, chás, massagens, aparelhos ultramodernos, suplementos alimentares... As armas para manter o corpo bonito saudável estão cada vez mais disponíveis na academia ou no supermercado mais próximo. Até mesmo por meio da televisão é possível adquirir produtos que prometem resultados significativos para modelar a silhueta. Mas diante de tantas opções existentes hoje em dia, quais são realmente eficazes? Até onde se pode ir para evitar que a preocupação estética se torne uma obsessão, colocando o corpo e a mente em risco?
Os limites que separam estética e saúde são demarcados por linhas tênues e nem sempre fáceis de localizar, mas abusar do bom senso é palavra de ordem para se evitar um “bombardeio” de informações, aponta o médico ortopedista Darci Duarte. “Em primeiro lugar existe o bom senso para evitar patologias. É preciso ter condições físicas e psicológicas.” O educador físico Diego Silvestre de Barros concorda. Segundo ele, em se tratando de cuidados com a saúde, é fundamental que cada pessoa faça uma auto-avaliação e procure um profissional especializado para, juntos, definirem um plano de ação seguro e eficaz.
Esta foi a atitude do estoquista de papelaria José Guilherme Ramos de Freitas, 22 anos, que luta judô e jiu-jitsu. Para praticar as artes marciais, ele se matriculou em uma academia e iniciou um programa de condicionamento físico, o que inclui musculação. “Melhorou bastante minha resistência, força e velocidade”, diz ele, que se considera um esportista controlado. “Queria ganhar massa de forma rápida por conta das competições, mas percebi que não era por aí”, diz. A tática também foi a adotada por Marcos Adriano Cammarosano, 34 anos. “Busco condicionamento físico. Treino sempre com o acompanhamento de um profissional especializado.”
A seguir, confira algumas dúvidas e táticas que precisam ser levadas em consideração antes de