Limites da ciência
Pela sua própria natureza, a ciência é limitada. Ela não pode experimentar tudo o que cai dentro do domínio do que é verdadeiro; ela não é o determinador final da verdade. Por exemplo, eventos históricos inimitáveis não podem ser experimentados e observados. Condições similares podem ser observadas pela ciência, mas os eventos reais não podem. A vida de Abraham Lincoln não pode ser observada pela ciência, mas nenhuma pessoa sã questiona ser ele histórico ou que foi presidente dos Estados Unidos durante a Guerra Civil. Estas coisas são verdadeiras, ainda que estejam fora do domínio da ciência natural. A ciência só pode experimentar e observar evidência que existe no presente. Fósseis, por exemplo, dão à humanidade um registro de coisas mortas, mas existem somente agora. Eles não são escavados com manuais explicando quão velhos são, o que estavam fazendo quando morreram ou como morreram. A reconstrução da história de um fóssil não é capaz de ser experimentada e observada. Está aberta a investigação histórica, mas não se pode observar o passado. Assim, um fóssil não pode, em si mesmo e por si mesmo, dar-nos um quadro completo da história. A ciência é ainda mais limitada pelo fato que não está equipada para lidar com a moralidade. Em outras palavras, o próprio método científico não é capaz de fazer julgamentos de valor. Os resultados do estudo científico podem ter um efeito sobre como as pessoas fazem julgamentos de valor, mas no final são as pessoas, e não os métodos, que atestam valores e moralidade. A moralidade não começa nem termina com a ciência. Antes, os cristãos crêem que a moralidade, como o conhecimento, começa e termina com Deus (veja Levítico 11:44-45; 1 Pedro 1:13-16). É importante lembrar isto quando se pensa sobre assuntos como o aborto. Como foi observado, a ciência é limitada porque não pode lidar com o que é inimitável. Ela só pode lidar com coisas que são universais, confiáveis e passíveis de repetição. Eventos de uma só vez