o que é ciência afinal chalmer limites do indutivismo

Introdução

No indutivismo ingênuo, a ciência tem ponto de partida na observação, sem preconceito, formando a base para leis e teorias do conhecimento científico. As afirmações singulares ocorrem na dependência de diversos fatores, como por exemplo: "essa vara, parcialmente imersa na água parece dobrada". O conhecimento científico se baseia nas afirmações universais que se referem a um evento que ocorre em todas as condições possíveis, por exemplo, o movimento elíptico dos planetas ao redor do seu Sol. As afirmações singulares e as afirmações universais são diferentes mesmo que ambas sejam baseadas em observações e as afirmações singulares, quando se generalizam podem ser tornar afirmações universais, por exemplo, a partir de observações concluímos que o papel tornassol fica vermelho quando imerso em ácido, essa observação se generaliza na lei universal de que os ácidos tornam o papel tornassol vermelho, sendo, assim, uma resposta indutivista que se apoia em algumas condições:
1. O número de proposições de observações que forma uma generalização deve ser grande;
2. As observações devem se repetir em várias situações;
3. A proposição de observação não pode ser refutada pela lei universal.
Segundo os indutivistas ingênuos, a ciência é baseada no princípio de indução que acontece quando uma grande quantidade de eventos As, em diversas condições, estão sempre relacionados a eventos Bs, então todos tem a propriedade B.
Os cientistas conseguem fazer previsões através de leis e teorias universais, por exemplo: dado que metais se expandem quando aquecidos, os trilhos contínuos de ferrovias sofrem alterações sob o calor do Sol. Chamamos isto de raciocínio dedutivo. A dedução se baseia na lógica e se difere da indução. Porém, a lógica e a dedução, somente, não tem poder para estabelecer verdades factuais, é necessário que haja mais informações. As conclusões lógicas se fundamentam em premissas quando verdadeiras. Se há a premissa um e a premissa dois verdadeiras,