Lima barreto
A educação de Lima Barreto foi garantida pelo seu padrinho, o visconde de Ouro Preto, até o ingresso na Escola Politécnica, em 1897. Cinco anos depois de começar o curso, seu pai enlouquece e o sustento da família passar a ser responsabilidade dele. Ao mesmo tempo, colabora em escrevendo para A Lanterna, a convite de Bastos Tigre.
Em 1903 candidatou-se a um cargo vago na Secretaria da Guerra, passou em segundo lugar e assumiu o cargo, por desistência do primeiro colocado. Essa foi sua renda fixa até o fim da vida.
Em 1905, passa a trabalhar profissionalmente como jornalista, fazendo reportagens para o jornal Correio da Manhã. Dois anos depois funda a revista Floreal, no Rio de Janeiro. A revista tratava de literatura, cultura e política e durou apenas quatro edições. Mesmo com uma vida muito curta, a publicação chamou atenção do crítico literário José Veríssimo. Nessa época, Lima Barreto se dedicava à leitura dos grandes literatos mundiais na Biblioteca Nacional, sendo um dos poucos escritores brasileiros a conhecer os romances russos.
Estreia na literatura com o romance “Recordações de Escrivão Isaías Caminha”, lançado em 1909. Em 1911 escreve o “Triste Fim de Policarpo Quaresma”, que foi publicado em folhetins no Jornal do comércio. Mesmo escrevendo romances, Lima Barreto continua com o trabalho jornalístico. Trabalhou em vários veículos como o Correio da Noite, Gazeta da Tarde, A Noite, Revista Careta, semanário político A.B.C., Revista Hoje, entre várias outras.
Escreveu crônicas, artigos, reportagens, notícias, fascículos, romances em folhetins e