Ligação metálica
TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
LIGAÇÃO METÁLICA.
CURITIBA
2012
1. INTRODUÇÃO
Você já verificou que alguns materiais são sólidos (o carvão); outros, líquidos (a água) e outros gasosos (o ar); alguns são moles (cera); alguns conduzem a corrente elétrica (metais) outros não (borracha); alguns quebram-se facilmente (vidro) outros não (aço), e assim por diante. Por que existe essa grande diferença de propriedades entre os materiais que conhecemos? Isso se deve, em grande parte, as ligações existentes entre os átomos (ligações químicas) e a arrumação espacial que dai ocorre (estrutura geométrica do material).
Hoje sabemos que em condições ambientes só os gases nobres são formados por átomos isolados uns dos outros, ou seja, átomos tem pouca tendência de se unir com outros átomos; dizemos então que eles são muito estáveis (pouco reativos). Os átomos dos demais elementos químicos, ao contrario, atraem-se não só mutuamente como também átomos de outros elementos, formando agregados suficientemente estáveis, que constituem as substancias compostas. Assim, por exemplo, não existem sódio (Na) nem cloro (Cl) livres na natureza; no entanto, existem quantidades enormes de sal comum (NaCl), em que o sódio e o cloro aparecem unidos entre si. As forças que mantém os átomos unidos são fundamentais de natureza elétrica e são responsáveis por ligações químicas.
Na metade do século XX, os cientistas já haviam percebido que o átomo de hidrogênio nunca se liga a mais do outro átomo. Já por exemplo o átomo de oxigênio pode se ligar a dois átomos de hidrogênio, o de nitrogênio a três de hidrogênio.
Na pratica quando dois átomos vão se unir eles trocam elétrons entre si ou usam elétrons em parceria, procurando atingir a configuração eletrônica de um gás nobre. Surgem dai os três tipos de ligação química – iônica, covalente e metálica- que serão apresentadas a seguir.
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