Liderança - Lincoln
Especialistas consultados por NEGÓCIOS analisam o perfil de um dos ex-presidentes mais queridos dos Estados Unidos
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Lincoln: o discurso como arma e a vitória em um dos episódios mais difíceis da história norteamericana (Foto: Divulgação)
Por um lado, a compra de votos, a quebra de confiança com integrantes da equipe e o não respeito às regras. Por outro, a visão, a liderança inspiracional, a diplomacia, o controle emocional, o foco na solução e a capacidade de mudar de ideia.
Ninguém é suficientemente competente para governar outra pessoa sem o seu consentimento"Abraham Lincoln
Provavelmente um dos maiores trunfos do filme Lincoln, de Steven Spielberg, que mostra o ex-presidente norteamericano que conseguiu a abolição da escravatura e o fim da Guerra de Secessão nos EUA, é mostrar um líder humano, com erros e acertos, dúvidas e certezas.
O longa, com 12 indicações ao Oscar, estreou na última sexta-feira (25/01) no Brasil e já arrecadou R$ 2 milhões por aqui, segundo a Filme B, e US$ 182 milhões em todo o mundo, segundo o site Mojo. Interpretado por Daniel Day-Lewis, o Lincoln de Spielberg e do ator britânico coloca seus ideais e visão acima de tudo (e, muitas vezes, de todos), conquista apoio pelo dom da oratória e atinge, finalmente, resultados e metas. Qualquer semelhança com o mundo corporativo não é mera coincidência.
NEGÓCIOS entrevistou coaches que analisaram o filme e extraíram dele os erros e acertos de Abraham Lincoln, cujas frases (que você lê nesta matéria) são reproduzidas com frequência.
Uma pequena mentira e você pode perder o apoio de seu principal aliado (Foto: Divulgação)
1. Nunca, nunca minta para sua equipe: um dos erros quase mortais de Lincoln no filme é que ele omite do secretário de Estado um acordo que havia feito com o líder dos republicanos para aprovar a abolição da escravatura. “Ele colocou em risco a confiança do principal funcionário. Deveria ter